JORGE CORDEIRO
Portugal, LISBON
N1M © 2003—2024
JORGE CORDEIRO
10 months ago
WITH NINE Hollow Words
I WROTE MY TESTMENT
WORDS THAT NINE MOUTHS
They dictated THE WIND RIR ...
ARE LOVE, DREAM, TRICK,
KISS, CARING AND PLEASURE,
HOPE, LAUGH, TERNURA
AND MORE THAN SAY KNOW.
JUNTEIAS AT HEART
HOW TO REMEDY FOR PAIN,
AND THEN THEY DID WITH
MY TESTMENT LOVE.
It is SO MUCH IN THE MIDDLE OF HEARTACHE,
AT HEADQUARTERS TO PUT ME CRAZY,
ARE NINE water droplets
TO FALL OF MY MOUTH ...
...............................................................................................
COM NOVE PALAVRAS ÔCAS
ESCREVI MEU TESTAMENTO
PALAVRAS QUE NOVE BOCAS
DITARAM A RIR AO VENTO...
SÃO AMOR, SONHO, DOÇURA,
BEIJO, CARINHO E PRAZER,
ESPERANÇA, RISO, TERNURA
E MAIS QUE NÃO SEI DIZER.
JUNTEIAS NO CORAÇÃO
COMO REMÉDIO PARA A DÔR,
E FIZ COM ELAS ENTÃO
MEU TESTAMENTO DE AMOR.
É NO MEIO DE TANTA MÁGOA,
NA SEDE QUE ME PÕE LOUCO,
SÃO NOVE GOTINHAS DE ÁGUA
A CAIR DA MINHA BOCA...
JORGE CORDEIRO
3 years ago
Nenhum bem já me consola,
Partiste, sou vagabundo,
Um pobre pedindo esmola,
Pelos caminhos do mundo.
Tua lembrança retenho,
Na tristeza que me isola,
Tenho tudo e nada tenho,
Nenhum bem já me consola.
Aceito os golpes da vida,
Nenhum me corta mais fundo,
JORGE CORDEIRO
3 years ago
Sou o barco que volta,
Sou a chuva que cai,
Sou a esperança, a revolta,
O direito de um ai!
Nunca tive um abraço,
Nunca tive um caminho,
Ando solto no espaço,
Á procura do ninho.
O meu nome é ninguém,
O meu nome não sei.
Sou a força que faz,
Suportar o açoite,
Sou o grito da paz,
No silêncio da noite,
Sou o fato rasgado,
Sou a mão calejada,
O meu sangue encarnado,
Tem a cor desbotada,
O meu nome é ninguém,
O meu nome não sei.
JORGE CORDEIRO
6 years ago
There are the feathers of birds
The sad, soft feathers
I bring the heart
The feathers of small birds
Fly away by themselves
And my never will
They say you to sing
Shoots feathers air
Lie, sweet illusion
My soul, Fado gnaws
Deceit, sadness increases
Penalties never will
If you knew that singing
The hurts that I weep
They broke in turbulhão
But when I sing, sear
With feathers unaware
And griefs never will
.....................................................................
Não são as penas das aves
As penas tristes, suaves
Que trago no coração
As penas das avezinhas
Voam para longe sózinhas
E as minhas jamais se vão
Dizem que a gente ao cantar
Atira as penas ao ar
Mentira, doce ilusão
Minha alma, o Fado atormenta
Engano, a tristeza aumenta
As penas jamais se vão
Se soubesse que cantando
As mágoas que vou chorando
Partiam em turbulhão
Mas quando canto, entristeço
Com as penas que desconheço
E as mágoas jamais se vão
JORGE CORDEIRO
8 years ago
I want to be as you are
gypsy wanderer O
Navigating with the tides
At sea worldwide
I want to have heat and cold
Cut the rope tied
What caught my ship
The port you do not like
Gypsy loose me sailing
I want the ship sailing
I want to walk with her free
Coxless or command
For you there are no boundaries
Or shackles or prison
You have the whole hour
Available to the heart
Tell me the truth gypsy
Where brought the root
Who gave you freedom
On earth he would not
........................................................................................................................
Quero ser como tu és
Ó cigano e vagabundo
Navegar com as marés
Pelo mar de todo o mundo
Quero ter calor e frio
Cortar a corda amarrada
Que prendeu o meu navio
Ao porto que não lhe agrada
Cigano solta-me a vela
Quero o barco navegando
Quero andar livre com ela
Sem timoneiro nem comando
Para ti não há fronteiras
Nem grilhetas, nem prisão
Tu tens as horas inteiras
Ao dispor do coraçao
Diz-me cigano a verdade
De onde trouxeste a raíz
Que te deu a liberdade
Na terra que não a quis
JORGE CORDEIRO
8 years ago
That empty house Where do you live loneliness There was once joy In times long gone One hour, anothe
That empty house
Where do you live loneliness
There was once joy
In times long gone
One hour, another hour
They spend the day at the wheel
There is so much silence now
That empty house
No laughter, no pain
Or revolt or passion
Nor is there the Lord our God
Where do you live loneliness
I do not even sorrow weeps
Because crying relieves
Where sadness lives
There was once joy
........................................................................................................................
Naquela casa vazia
Onde mora a solidão
Houve em tempos alegria
Em tempos que já lá vão
Uma hora, outra hora
Passam na roda do dia
Há tanto silêncio agora
Naquela casa vazia
Não há riso, não há dor
Nem revolta nem paixão
Nem há Deus nosso Senhor
Onde mora a solidão
Já nem a tristeza chora
Porque chorar alivia
Onde a tristeza mora
Houve em tempos alegria
JORGE CORDEIRO
8 years ago
Oh salty sea
How much of your salt
They are tears of Portugal
For you cross-mos
How many mothers wept
How many children in vain
They prayed
Who wants to spend
beyond Bujador
You have to go
beyond dôr
God of the sea
The danger has
But it is that
Mirrored the sky
Worth it
All worth it
If the soul does not
is small
..........................................................................................................................
Ó mar salgado
Quanto do teu sal
São lágrimas de Portugal
Por te cruzar-mos
Quantas mães choraram
Quantos filhos em vão
Rezaram
Quem quer passar
além do Bujador
Tem que passar
além da dôr
Deus ao mar
O perigo deu
Mas nele é que
Espelhou o céu
Valeu a pena
Tudo vale a pena
Se a alma não
é pequena
JORGE CORDEIRO
8 years ago
In my empty head
It is a folded silence
As a bell that does not ring
To be little old and tired
Why keep longing
So much ancient longing
Anda lost the will
The longing that makes me
Not a reveille
To awaken me in life
My soul sleeps clinging
So much lost thing
And now I see maybe
Another light that riddle
I wish ever
Have an hour just my
..........................................................................................................................
Na minha cabeça oca
Faz-se um silêncio dobrado
Como sino que não toca
Por estar velhinho e cansado
Para quê guardar saudade
De tanta saudade antiga
Anda perdida a vontade
A que a saudade me obriga
Nem um toque de alvorada
Para despertar-me na vida
Minha alma dorme agarrada
A tanta coisa perdida
E agora vejo talvez
Outra luz que se adivinha
Quem me dera alguma vez
Ter uma hora só minha
JORGE CORDEIRO
8 years ago
Life without fantasy,
is not life, it's nothing.
Who lives with joy,
It has a bent life.
Live simply
It requires wisdom.
And to tell the truth
a certain bonhomie.
There we always angry,
always saying evil of life.
He did not lack God with nothing
but nothing fills you measure.
..........................................................................................................................
A vida sem fantasia,
não é vida, não é nada.
Quem vive com alegria,
tem uma vida dobrada.
Viver com simplicidade
exige sabedoria.
E para dizer a verdade
uma certa bonomia.
Há gente sempre zangada,
sempre a dizer mal da vida.
Não lhe falta Deus com nada,
mas nada lhe enche a medida.
JORGE CORDEIRO
8 years ago
I am a poet and who gave me Bum name I do not know who offered me all things in the world Do not kno
I am a poet and who gave me
Bum name
I do not know who offered me
all things in the world
Do not know that this leisure
between dream and reality
is that makes us know
the right to freedom
They can kill everybody
strip of any good
but the poet is different
no one takes away what has
It is our, the dream, the pleasure
to have in the world another world
so can mean
the poet's bum
..........................................................................................................................
Sou Poeta e quem me deu
o nome de vagabundo
não sabe que me ofereceu
todas as coisas do mundo
Não sabe que este lazer
entre o sonho e a realidade
é que nos faz conhecer
o direito á liberdade
Podem matar toda a gente
despojar de qualquer bem
mas o Poeta é diferente
ninguém lhe tira o que tem
É nosso, o sonho, o prazer
de ter no mundo outro mundo
por isso podem dizer
que o Poeta é vagabundo
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The poet-O Poeta
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My Lisbon comes ...Minha Lisboa, vem...
Navegar com ela
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